O grande fluxo de viajantes e homens a trabalho, principalmente na construção das ferrovias, concentrou um maior público masculino na região central. Apesar do predomínio de homens, o número de mulheres também crescia, e, assim, o comércio começou a se desenvolver para suprir as necessidades da população.
Com as linhas férreas, as mudanças econômicas na cidade se tornaram ainda mais evidentes. Por se tratar de um “chão de passagem”, Bauru começou a ser palco de um grande fluxo de pessoas e, consequentemente, de capital. Com esse processo, o agronegócio deixou de ser a única fonte econômica e a cidade passou a lucrar também com o comércio.
Foi a partir desta mudança que se definiu o eixo que ia da Praça da Matriz (ou Rui Barbosa) até a estação ferroviária, na Praça Machado de Melo. Entretanto, na época, a maior movimentação de pessoas ainda se dava na Rua 1º de Agosto, e não na Batista de Carvalho.
Nos anos 30 e 40, o comércio continuava a se desenvolver, ainda por conta das ferrovias e seus operários. Foi neste período que as primeiras famílias começaram a construir suas casas na Avenida Rodrigues Alves. Ainda nesta época, a recebeu o nome de Batista de Carvalho, já que até então ela era conhecida como “Rua dos Esquecidos”.